Apenas nos últimos dias, mais de 10 mil pessoas foram resgatadas em alto mar de embarcações clandestinas pela Marinha do país e levadas para portos na Sicília, na Púglia e na Calábria.
Segundo Dujarric, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) está “atuando a nível europeu e em estreito contato com Itália e Grécia” para enfrentar esse desafio. O presidente da Conferência das Regiões italiana, Sergio Chiamparino, disse que a nação está vivendo uma “verdadeira emergência humanitária”.
Ele se reuniu nesta quarta com o ministro do Interior Angelino Alfano para discutir o acolhimento aos imigrantes ilegais que desembarcam no país diariamente. Já o chanceler Paolo Gentiloni cobrou da União Europeia um fortalecimento da operação Triton, criada no final do ano passado justamente para inibir a viagem de barcos clandestinos pelo Mediterrâneo.
“A responsabilidade está 90% sobre as costas da Marinha italiana, mas a emergência não diz respeito apenas a nós. Temos o dever de salvar vidas e acolher as pessoas em modo civilizado, mas temos também a obrigação de pedir para a comunidade internacional se empenhar”, acrescentou o ministro das Relações Exteriores.
Fonte: Ansa