A presidente da Fininvest (que detém parte das ações do Milan), Marina Berlusconi, admitiu nesta quinta-feira (23) que o clube italiano passa por “uma fase delicada” e que esse momento “impõe silêncio”.
“Foram ditas tantas coisas imprecisas e não verdadeiras. Essa é uma fase delicada, o silêncio é uma obrigação”, disse a filha de Silvio Berlusconi em uma assembleia da empresa. O CEO da Fininvest, Pasquale Cannatelli, seguiu a mesma linha de Marina e destacou que “ainda não há nada” sobre a venda do time a investidores estrangeiros.
Nesta semana, a mídia italiana está informando que o empresário tailandês Bee Taechaubol fechou um acordo preliminar de 250 milhões de euros para adquirir 30% das ações do Milan. Em entrevista à ANSA, o porta-voz da Thai Prime, empresa do “senhor Bee”, disse que o empresário irá à Milão no próximo domingo (26) “com a intenção de fechar rapidamente uma cota de maioria na sociedade rossonera”.
Caso a venda seja concretizada, a equipe seria a segunda da primeira divisão italiana a pertencer aos investidores da Ásia. Em 2013, o empresário da Indonésia Erick Thorir comprou 70% das ações da outra equipe de Milão, a Internazionale.
Fonte: Ansa